sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Para o próximo ano, leia mais !

          Queridos participantes do BiblioInforma !, estou dispondo neste post um vídeo que apresenta o texto Ler do autor Luís Fernando Veríssimo. Vamos nos comprometer em ler mais no próximo ano, não somente letras, palavras ou números, mas pessoas, movimentos, gestos, como escreveu Veríssimo.
          Deus abençõe a todos e cada família, proporcionando a cada coração o Seu grandioso e maravilhoso amor. Antes de terminar o ano de 2010, leia na Bíblia o Salmo 37.

Feliz 2011 !


Fonte: <www.youtube.com>

sábado, 18 de dezembro de 2010

Avante, sempre !

          Este semestre foi esclarecedor, proveitoso e gratificante para mim quanto à informação nas mídias digitais. Por isso, pretendo continuar escrevendo neste blog, mas agora com um enfoque mais abrangente! Além de falar sobre assuntos mais específicos da biblioteconomia, e também da ciência da informação no geral, abordarei assuntos do cotidiano, coisas que fazem parte do dia a dia e estão ligados direta ou indiretamente com a informação, tanto no meio virtual quanto no mundo real.
          Quero deixar exposta a avaliação que recebi da Profa. Dra. Helen Rozados (professora admirável, sempre atenciosa, colaborando com o crescimento dos alunos) e de sua equipe da cadeira Informação em Mídias Digitais, para que os leitores e participantes do BiblioInforma ! tenham no que se assegurar sobre as informações e conhecimentos escritos e mostrados aqui (além das referências que procuro sempre apresentar para dar consistência às discussões propostas até o momento).

"Cara aluna,
Queremos parabenizá-la pelo blog que está sendo desenvolvido na disciplina, salientando os seguintes aspectos: o blog está bem construído; esteticamente bem apresentado; com um título adequado ao conteúdo; com posts bem escritos e com conteúdo que demonstra pesquisa e preocupação com a citação das fontes; contém ilustrações pertinentes e links interessantes. Continue assim.
Profa. Helen Rozados e Equipe da disciplina Informação em Mídias Digitais"
(Moodle - UFRGS)

          Deixo aqui, para recomeçar o blog, agora com uma característica mais dinâmica, uma tirinha de HQ:


Fonte: <bibliocomics.blogspot.com>
 

Bem-vindos, outra vez, ao BiblioInforma !

sábado, 11 de dezembro de 2010

A informação na mídia digital

          Pensar a informação na mídia digital não faz com que cheguemos a uma conclusão, a um fim, a um conceito final, mas sim nos traz questões que podem ser consideradas complicadas (como expor dados pessoais em redes sociais), outras de grande valor e oportunidades (como poder fazer marketing da instituição, biblioteca, museu). Nós temos muitas opções na Internet para usar para divertimento e também, como diz Jenkins (2008), para "[ . . . ] propósitos mais 'sérios'.". As mídias digitais que ao longo deste semestre discutimos são as mais exploradas atualmente: blog, twitter, repositórios de fotografias e vídeos - como o youtube - jornais eletrônicos, museus virtuais, comunidades e redes sociais.
          Ouvimos falar, então, sobre a convergência das mídias que, segundo Jenkins (2008) "[ . . . ] a convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos.". É muito interessante observarmos que, assim como é debatido se um dia as bibliotecas irão ser exterminadas, se só existirão livros virtuais, é discutida a questão das antigas mídias (televisão, rádio, cinema, etc.) serem substituídas pelas novas (youtube, orkut, celulares com tecnologias avançadíssimas, etc.). O que ocorre, na realidade, é um cruzamento entre elas, uma coexistência. A web 2.0 promove interação, e este é o fundamento da mídia alternativa - as novas mídias - fazer com que o internauta, que é o consumidor das ferramentas virtuais, também seja o produtor, envolvendo-o, assim, cada vez mais com o 'mundo' virtual.
          Um ponto importante abordado no texto de Jenkins (2008), é sobre como os aparelhos celulares se tornaram essenciais no processo de convergência das mídias, porque todos os produzidos atualmente têm a capacidade de gravar vídeos, bater fotos, armazenar e disponibilizar músicas, acessar a Internet, ser usado como agenda, tanto telefônica como pessoal, de compromissos, entre outras funções. Portanto, podemos dizer, conforme Jenkins (2008), que a convergência digital deve ser entendida como um processo tecnológico que junta várias funções em um mesmo aparelho. Diante de todos os elementos informacionais espalhados nas diferentes mídias existentes, é possível convergir esses elementos de forma a sistematizar a busca e a recuperação da informação de forma mais ágil e mais eficiente ainda? Eu acredito que é possível, devido ao exemplo anterior citado por Jenkins, mas é um processo, algo que poderá ser concretizado a médio ou longo prazo.
          O profissional da informação está inserido neste contexto da convergência digital, o seu papel é de suma importância, ele é imprenscindível, devendo ser atuante em cada uma das mídias apontadas, pois uma das habilidades que este profissional deve adquirir na sua formação é saber filtrar, selecionar informações fidedignas, capacidade essencial para alguém que busca informações no meio virtual. Assim como creio que livros em papel e virtuais caminharão juntos sempre, sendo um e outro aprimorados como suportes, acredito que na questão da cultura da convergência vai acontecer o mesmo seguimento. Os bibliotecários, arquivistas e museólogos devem buscar se inteirar, conhecer, aplicar em suas instituições as mídias que irão lhes proporcionar crescimento como profissionais, auxílio no seu dia a dia de trabalho, sempre tendo como objetivo especial dar apoio, auxílio, favorecer interação e produção de conhecimento aos que hoje ainda chamamos de usuários, mas que futuramente poderão vir a ter outra denominação, pois já não são mais somente usuários da informação e do conhecimento, mas produtores também.


Referência

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008. p. 25-51.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Comunidades Virtuais e Redes Sociais


          As formas de comunicação existentes são diversas: a fala, a escrita, os sinais (como placas de trânsito e até a própria Linguagem Brasileira de Sinais, a LIBRAS); é possível, ainda, nos expressarmos com um olhar, um sorriso, um aperto de mão, um abraço, enfim. Como já temos discutido no blog, a Internet e as suas ferramentas são formas de comunicação entre os seres humanos, e as comunidades virtuais e as redes sociais tem sido usadas de maneira fenomenal por todo o mundo. Neves (2010) diz que até há pouco tempo a moda era a criação de blogs, e agora "[ . . . ] passados mais de dez anos do surgimento dos blogs, pesquisas indicam que as páginas do gênero têm perdido espaço para as redes sociais na preferência dos internautas.". Segundo informa ainda o autor, o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação (Cetic.br), os usuários brasileiros de redes sociais "[ . . . ] passaram de 21,9% para 67% entre 2005 (início da pesquisa) e 2009 (último dado disponível).".
          O motivo principal que percebo porquê as comunidades e redes sociais têm chamado tanto a atenção e até "viciado" muitas pessoas é a acessibilidade, pois, para acessar e se comunicar com as pessoas da comunidade ou rede, basta fazer um perfil de usuário e usufruir das ferramentas disponíveis no site, como incluir fotos, vídeos, postar frases - ou recados - anúncios, pequenos textos, além dos dados pessoais, entre outras interações particulares de cada comunidade e rede social. Aqui está o ponto chave para o profissional da informação explorar as comunidades e redes sociais para dar suporte aos usuários nas suas necessidades informacionais: a facilidade de se conectar aos sites referidos. Na página virtual Conexão Professor, lemos que as redes sociais (como o Orkut, Facebook, Myspace, Ning, entre tantos outros) podem contribuir para a educação, ou seja, os professores tem estas ferramentas tecnológicas à sua disposição para complemento no ensino de seus alunos. Analisando o texto, podemos incluir os bibliotecários, arquivistas e museólogos sem dúvida alguma. O profissional da informação está ligado a questão da educação, especialmente os bibliotecários, que também atuam em instituições educativas, como universidades e escolas no geral, e deve ser essencialmente filtrador de informações.

[ . . . ] numa sociedade em que tudo muda muito rápido, todos os profissionais, [ . . . ], devem ficar atentos à sua própria formação para sondar as novas tecnologias, filtrar as ferramentas que não acrescentam mudanças positivas nas práticas educativas e se apropriar daquelas que podem catalisar uma nova escola,  adequada à Era da Informação e do Conhecimento. (LIMA, 2009)
          Cada comunidade virtual e rede social possui uma  estrutura dinâmica, trazendo muito mais, atualmente, diversão, e até mesmo exposição de vida pessoal, para aqueles que querem expor suas vidas. Mas também possibilitam aprendizado, de maneira mais informal, e certamente são meios que podem servir para o profissional da informação divulgar sua instituição, seus serviços e não somente divulgar, mas de fato servir aos usuários através das comunidades e redes sociais.



Referências

CONEXÃO PROFESSOR. Como utilizar as redes sociais e as novas tecnologias na educação. Rio de Janeiro: Governo do Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:
<http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-26a.asp>. Acesso em: 06 dez. 2010.

NEVES, Guilherme. Redes sociais conquistam espaço dos blogs na preferência dos internautas. Zero Hora, Porto Alegre, 16 jun. 2010. Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Economia&newsID=a2939229.xml>. Acesso em: 06 dez. 2010.

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