segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vídeo


          Por volta dos anos 70, o vídeo surge no Brasil, tornando-se um dos fenômenos culturais que permanece e cresce ainda hoje. Do mesmo modo que a fotografia, o vídeo pode ser produzido de forma analógica ou digital, como diz Barreto (2007), "O vídeo é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos, que podem ser analógicos ou digitais, desenvovlida para apresentar imagens em movimento.". Atualmente, podemos produzir um vídeo, mesmo que por um tempo curto (5 minutos, por exemplo), até em um celular, se este for desenvolvido com esta capacidade. Mais uma vez observamos o grande avanço da tecnologia.
          O vídeo online está entre as principais fontes de informação da Internet, e o maior exemplo de repositório de vídeos que podemos destacar é o youtube. É muito interessante observarmos que há professores, principalmente no meio acadêmico, que tem utilizado o vídeo para dinamizar as suas aulas, alternando a comum aula-expositiva com apresentações de vídeos e debates sobre o que foi assistido. Segundo Fernanda Ângelo (2010), autora dos textos do site IT Careers, Convergência Digital, muitos profissionais, especialmente da área de Tecnologia da Informação e Comunicação, tem buscado informações sobre a sua profissão em vídeos publicados no meio virtual. Eggert e Martins (1996, p. 46) já diziam em seu projeto de divulgação da profissão de bibliotecário que o vídeo é "[ . . . ] um instrumento atrativo e facilitador de divulgação [ . . . ]" e que é "[ . . . ] apropriado como fonte e veículo de informação.".
          O profissional da informação pode explorar a ferramenta vídeo para apresentar os serviços oferecidos pela sua instituição, até mesmo as suas funções como bibliotecário, ou arquivista, ou museólogo, indo um pouco mais além da (necessária) busca pela melhor forma de organização e indexação para faciltar ao usuário o encontro de informações sobre as coleções que também abrangem o vídeo, como cds e dvds, e ainda em algumas instituições, fitas de vídeo.
          Discutiremos ainda sobre a importância do vídeo como fonte de informação no próximo post.

Referências

ÂNGELO, Fernanda. Vídeos online são fonte de informação para 70% dos profissionais de TI. IT Careers, Convergência Digital. São Paulo, 06 out. 2010. Disponível em:
<convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23951&sid=6>. Acesso em: 06 out. 2010.

BARRETO, Juliano Serra. Desafios e avanços na recuperação automática da informação audivisual. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 36, n. 3, p. 17-28, set./dez. 2007. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652007000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 8 out. 2010.

EGGERT, Gisela; MARTINS, Maria Emilia Ganzarolli. Bibliotecário. Quem é? O que faz? Revista ACB: biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 45-48, 1996. Disponível em: <revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/download/310/351>. Acesso em: 7 out. 2010.

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